domingo, 24 de julho de 2016

...LIKE RIDING A BIKE...

Se a vida fosse feita sempre em linha recta, talvez fosse mais fácil. Mas com toda a certeza que, menos intensa! E a intensidade acaba por ajudar, a termos de olhar para dentro de nós e tomarmos decisões sobre como, e para onde, é que conduzimos a bicicleta - a nossa vida!
Somos os  principais responsáveis de cada momento, porque ninguém pode pedalar por nós, o que acaba por ser extremamente duro nas alturas que estamos em pleno caminho acidentado, repleto de descidas perigosas, piso escorregadio, ou de subidas que à partida, parecem impossíveis. Lá teremos de proceder com toda uma calma, e analíse critica e reflectiva, para munirmo-nos de força e saímos das embrulhadas que criámos. Parar a bicicleta por uns instantes, sairmos dela e colocarmos as mãos na cabeça em modo de drama, " OH MEU DEUS, AI A MINHA VIDA", acaba por ser opção para alguns minutos, mas a única forma de sairmos dali, é inteiramente nossa, não vale de nada continuar na produção de películas dramáticas ou em telenovelas onde reproduzimos o papel de coitadinhos, isso só fará com que continuemos ali parados. Até pode ser que tenhamos a sorte, de passar ao nosso lado, algum cavalheiro, ou senhora amistosa que pergunta se precisamos de ajuda e com força extrema  retira-nos dali a bicicleta, mas esta ajuda é  apenas momentânea, porque como todos sabemos, isto de viver tem piada porque somos  nós quem dirige a bicicleta. Há que agradecer a ajuda,  voltar a subir para cima da bicicleta e com noção do que passámos, tomar melhor decisões de como e para onde irmos. Cada vez que passámos por uma dificuldade e conseguimos voltar para cima da bicicleta e pedalarmos, há que trazer as lições connosco, não para estarmos agarrados às vivências do passado, nem usá-las para condicionar as opções do futuro, mas porque há situações que convêm reflectir, porque lá à frente haverá passagens semelhantes, pisos acidentados e trilhos que enganam pela aparência e que depois são verdadeiras armadilhas à nossa felicidade. Bendito o Yoga, para parar a bicicleta, mexer o corpo, a mente e coração, esticar a todos para um lado e para o outro, torcer para acolá, revolver para aqui, e depois da prática, agarrar em nós mesmos, subirmos à bicicleta  com renovada segurança, confiança e amor por nós mesmos, e darmos pedaladas mais sábias para chegarmos ao caminho que pretendemos. Isto da vida é engraçada, é como andar de bicicleta, mas tem mesmo piada porque somos nós que conduzimos, com mais ou menos força, o volante, e empurramos, com mais ou menos rapidez, os pedais. Trazemos as lições connosco para serem "Abre Olhos" mas como alguém me dizia,  "embora lá viver a viagem com alegria!"
Bons passeios! Boas práticas!

EN
If life were always done in a straight line, it might be easier. But surely that less intense! And the intensity ultimately help to look into ourselves and make decisions about how, and where,  to drive the bike - our life! No one can ride for us, makes us to be the primary responsibility of each moment, of each pedal, which turns out to be extremely hard, when we  are in full bumpy road filled with dangerous descents, slippery, or increases which seem impossible to ride. There we have to proceed with all  calm and critical and reflective analysis, to gain  strength and left the wrapped we have created. Stopping the bike for a while, getting out of it and put our hands on our head, in drama mode, "OH MY GOD, MY LIFE" turns out to be option  for a few minutes, because the only way to get out of there, it is entirely ours and  is not worth anything to continue the production of dramatic films, or  soap operas where we reproduce the role of pity person, it would only cause us to continue standing in the same place. It may even be that we have the luck to pass beside us, a gentleman, or friendly lady, who asks if we need help and with extreme force  take the bike from there, but this help is only temporary, because as we all know , the funny thing about life is because we are the ones who drive the bike. We must acknowledge the help, go up onto the bike and with a sense of what we had passed, make better decisions about how and where we go. Every time we passed a trouble and managed to get back onto the bike and pedaling, it is necessary to bring the lessons with us, not to be attached to the experiences of the past, or use them to condition the options for the future, but because there are situations that should be reflected, because there ahead will be similar passages, uneven floors and railings that deceive because of their appearance, and are traps to our happiness. Blessed the Yoga,  where we can stop the bike, move our body, mind and heart, stretching all to one side and the other, turn them there,  twist them here, and after practice, we hold in ourselves, go up to the bike and with a new security, trust and love for ourselves, we rides with a wiser sensation directing the bike to where we want.  This life is funny, it's like riding a bike, but is much nicer, because we are the ones that with more or less force conduct the steering wheel, pushing more or less quickly the pedals. We bring with us the lessons we passed to have open eyes, but as someone told me, "Let´s live the journey with joy!"
Happy rides! Happy practicing!

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